II SIMPÓSIO MISSIONÁRIO
O MAGISTÉRIO MISSIONÁRIO DO PAPA FRANCISCO E AS SUAS
INCIDÊNCIAS PARA A EVANGELIZACÃO EM MOÇAMBIQUE
CONCLUSÕES
- A Missão é de Deus e a Igreja recebe de Deus a missão de anunciar o Reino de Deus.
- O primeiro responsável da Missão é o Espírito Santo. A missão é responsabilidade da Igreja local enquanto os institutos Missionários são colaboradores, partilhando uma co-responsabilidade eclesial.
- A Missão não é uma actividade mas uma vida; é a vida que é missão á maneira de Jesus Cristo missionário do Pai.
- Fortalecer na fé as comunidades cristãs ao redor da Palavra e da Eucaristia.
- A Missão é uma realidade dinâmica. Ela exige uma conversão contínua, tanto pessoal e comunitária, tanto a nível pastoral como na maneira de compreender a Missão. “Capacidade de dar e receber”.
- O ENCONTRO pessoal com Jesus é fonte e conteúdo da missão.
- Somos chamados a ser discípulos missionários, graças à íntima relação com Cristo.
- A qualidade da relação, a capacidade de entrar em diálogo com o outro, é o método da missão: proximidade, misericórdia, compaixão num espirito permanente de saída (atitude de êxodo).
- A evangelização e a missão não têm como foco fazer membros para a Igreja (proselitismo) mas oferecer o Reino de Deus à humanidade.
- As periferias existenciais são o lugar de preferência da Missão da Igreja. Ela deve oferecer a alegria do anúncio do Evangelho, com a presença, o serviço e o testemunho.
- A missão exige comunhão, colaboração e reciprocidade entre todos os agentes da pastoral.
- A missão exige abertura de espaços eclesiais e abertura da mentalidade dos membros da Igreja para a reciprocidade e aceitação da presença feminina, com destaque nos lugares de decisão.
- Devemos assumir o desafio de evangelizar com e a partir das Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) e das redes sociais. Fazer destas ferramentas de comunicação e interacção um lugar de missão.
- No espírito da 1ª Assembleia nacional de pastoral, Beira 1977, viver a missão no contexto da Igreja ministerial, de comunhão e participação, de comunidades evangelizadas e evangelizadoras.
- Na missão privilegiar processos de crescimento e o acompanhamento das pessoas e comunidades, numa atitude de contínuo discernimento.
- Atenção contínua às dinâmicas sociais para responder aos diferentes desafios e acompanhar a juventude.
- A Missão a que a Igreja é chamada leva necessariamente ao “cuidado da casa comum”, a uma perspectiva ecológica integral ao serviço do ser humano.
- A missão se concretiza nos gestos de amor de Deus para com a humanidade.
- Necessidade de insistir na formação a todos os níveis, para potenciar a configuração com Cristo Evangelizador e Servo do projecto do Pai. (Laulane-Maputo - 28/11/2017)